Maior expoente do Rap e do Hip Hop do Distrito Federal, o músico colocou Ceilândia, sua cidade do coração, no radar nacional do gênero
Morreu ao 55 anos o rapper DJ Jamaika, após uma longa luta contra um câncer. Conhecido por refrões como “Só tô observando, daqui eu vejo a luminosidade do tiro” e o clássico “Dando Trabalho pros Anjos” — adaptação da música “Bate na Porta do Céu”. Foi ao lado do irmão Kabala que no grupo Alibi ele se tornou nacionalmente conhecido.
Dono de uma das vozes mais potentes da música local, sua presença imponente e sempre bem-humorada, com direito a afagos na molecada que chegava perto de seus pujantes carros, marcou a era de ouro do Rap e do Hip Hop no Distrito Federal.
DJ Jamaika, nasceu em Taguatinga, como Jefferson da Silva Aires, fez parte do grupo Câmbio Negro e se dedicou a manter vivo o orgulho dos moradores de Ceilândia, mesmo quando se afastou da cidade por um breve tempo.
Passou a atuar no meio gospel, mas sem deixar a essência que o levou a se tornar um dos maiores nomes da história da música “periférica” do Distrito Federal, tendo reconhecimento nacional.