Crédito: Roberto de Carvalho
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Rita Lee: morre a rainha do Rock brasileiro

Maior nome da história do Rock nacional morreu, nesta segunda-feira (8), aos 75 anos, em casa. Em fevereiro ela havia sido internada e em 2022 venceu um câncer no pulmão

Rita Lee, a ovelha negra do Rock brasileiro, nos deixou nesta segunda-feira (8), aos 75 anos. Sem rótulos, única e precursora de vários estilos dentro do gênero, ela tornou a música um lugar de fala para as mulheres. Mais que isso, foi a cantora e compositora que mais deixou sua marca em tempos em que o Rock era dominado por “culhões”.

Com sua voz única e estilo rebelde, ela liderou Os Mutantes e em seguida a banda Tutti Frutti, durante os anos 1970. Seu talento monstruoso, suas forma de se portar e seu carisma a colocaram no radar dos amantes de Rock, Psicodélico, do Pop, da MPB, New Wave, do Eletrônico. Por onde passou foi ovacionada como rainha, título que ela recusava, mas como chamar alguém que tinha tamanha majestade?

Com mais de 55 milhões de cópias vendidas, Rita é a quarta artista que mais vendeu disco no Brasil. Colocou quase uma dezena de músicas em trilhas de novelas e escreveu diversos hinos do Rock nacional.

Em 2021, a Rock Star descobriu um câncer no pulmão. Como guerreira que é venceu a doença no ano passado. Em fevereiro deste ano, Rita voltou a ter problemas de saúde. Foi internada e a família pediu privacidade. Dias depois teve alta, voltou ao seu lar, onde, na noite de segunda-feira, com o carinho da família, se despediu dessa vida, mas não da história da música, eternizada pelas suas letras e atitudes.

Rita deixa três filhos, todos músicos. Milhares de artistas inspirados nela, entre as quais podemos destacar a baiana Pitty, e muita saudade, que sempre poderá ser matada com suas canções, seja nos fones de ouvido ou em alto e bom som.

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